Unidos por ancestralidade, são eles, igualmente, exemplares magníficos dos complexos mamíferos placentários.
Dentro da nossa similaridade morfológica, partilhamos irmanadamente a mesma estrutura óssea e simiescos traços hereditários.
Exibindo protuberantes dentes caninos, mordemos a mesma crua carne mordida por Luzia e o adormecido bebê de Taung.
Fomos, sim, antecedidos pelos robustos australopithecíneos, e suspeita-se possa ter havido fluxo genético genuíno com os primos neandertais.
E não, não somos os únicos caminhantes no bipedalismo, já que assim já procediam os afarensis das pradarias africanas orientais.
(...)
Quando, a partir da primatologia, compreenderem que iguais polegares opositores consolam fetos símios em materna cavidade abdominal;
Aí reverenciaremos a estes espécimes como exuberantes filhos da Natureza, por identificarmos que partilhamos, assim, com eles, semelhante DNA mitocondrial!
06/10/2018.
Milford Sounds, Nova Zelândia.