Retirei
a máscara que protegia meu fronte.
Na
imensidão, somente a escuridão avassaladora e o silêncio.
Não
ouço sons; apenas sinto vibrações.
Nesse
espaço de tempo, tento inspirar e meus pulmões não enchem. Isso, todavia, não
me incomoda.
Meus
braços e pernas estão estáticos, embora perceba estar girando em torno do meu
próprio eixo.
Olho
para cima e, no horizonte, observo um profundo azul esférico, que cintila tons
pastéis e brancos.
Uma
sensação de paz me invade.
"Estou em casa".
Toca
o despertador e acordo.
Ainda
estou cansado, todavia.
Até parece que voltei de viagem.
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